Tipos de financiamento:
Saiba o que é, para que serve, quais são os tipos disponibilizados pelos bancos
Como sabemos, um financiamento é realizado com há interesse em efetuar compras grandes, em sua maioria, são destinados para quem deseja trocar ou comprar um imóvel.
Neste artigo, vamos falar mais sobre os tipos de financiamento imobiliário, por isso, se é um assunto de seu interesse ou se você deseja comprar uma residência, este post é perfeito para você!
Confira as principais informações necessárias e já solicite seu financiamento!
O que é um financiamento e como funciona?
Comprar o primeiro imóvel, é a maior conquista material na vida de qualquer pessoa. E sabendo da atual situação financeira dos brasileiros, podemos afirmar com certeza que não é de uma hora para outra que teremos dinheiro suficiente para adquirir um imóvel, não é mesmo?
Afinal de contas, um apartamento pode consumir anos de economias de uma família classe média e mesmo assim, muitas vezes não será o suficiente.
Mas, para ajudar na aquisição de um imóvel, existem os financiamentos imobiliários que agilizam e facilitam todo esse processo.
O financiamento imobiliário, é um empréstimo bancário feito a uma família para que ela possa comprar um imóvel à vista.
Mas, assim como todo empréstimo, envolve assuntos complicados, relacionados à forma que o montante de dinheiro emprestado será devolvido ao banco.
Como são as prestações do financiamento?
Como vimos, um financiamento nada mais é do que um empréstimo, portanto, precisamos devolver esse dinheiro ao banco por meio das prestações.
E, num contrato de financiamento, há cláusulas específicas que determinam o valor das prestações e as formas de pagamento em diferentes tipos de financiamento.
Ela é, portanto, a questão mais importante num financiamento imobiliário. Isso porque, dependendo de como ela é constituída, os valores podem crescer ou decrescer ao longo da quitação da dívida.
Quais são os tipos de financiamento disponíveis?
Você sabia que existem diferenças entre os tipos de financiamentos imobiliários, a depender da instituição bancária?
Conheça alguns deles e escolha a melhor opção de financiamento para comprar seu imóvel!
- Sistema Financeiro de Habitação (SFH);
Nessa modalidade, o interessado em comprar um imóvel pode utilizar os recursos do FGTS e de contas poupança para que seja possível a liberação de crédito.
Em geral, a maioria dos financiamentos imobiliários do Brasil usa essa modalidade. Ela foi desenvolvida para auxiliar o mercado imobiliário e, portanto, é regida por Lei.
- Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI);
o SFI é muito utilizado por investidores imobiliários e também, para o financiamento de imóveis de altos valores, especialmente, aqueles localizados em grandes centros urbanos, como Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.
Além disso, com o SFI, as famílias conseguem adquirir apartamentos e casas sem grandes burocracias, além de obter boas taxas para quitação, já que há a possibilidade de negociar com a instituição bancária.
Porém, em contraponto, nessa modalidade, não é possível utilizar o benefício do FGTS para abater ou quitar o valor do imóvel.
- Programas Habitacionais;
Existem ainda alguns Programas Habitacionais, criados exclusivamente pelo governo federal, que têm como objetivo viabilizar a aquisição de imóveis para as famílias de baixa renda e, consequentemente, reduzir o déficit habitacional do país.
Nesse tipo de financiamento imobiliário, as famílias devem preencher requisitos que possibilitam a compra da casa própria de maneira facilitada, com benefícios como juros reduzidos e, até mesmo, subsídios.
Como é o caso do programa Minha Casa Minha Vida, que atualmente, atende famílias com renda mensal de até R$7.000,00.
- SAC (Sistema de Amortização Constante);
Nessa modalidade, os juros são calculados sobre o saldo devedor e, portanto, o que varia são os juros e, naturalmente, o valor das prestações, diminui ao longo do financiamento.
Dessa forma, a amortização é fixa e há uma redução do valor a ser pago com juros.
- SACRE (Sistema de Amortização Crescente);
O Sacre reúne, na mesma modalidade, o SAC e a Tabela Price. Dessa maneira, as parcelas apresentam valor crescente até um valor determinado e, a partir de então, passam a diminuir.
Dessa forma, as amortizações acontecem de acordo com o pagamento das parcelas — o que contribui para a redução dos juros –.
Portanto, o SACRE implica numa prestação inicial muito alta, que vai diminuindo a longo prazo, facilitando a vida financeira do devedor.
- Sistema Price.
A Tabela Price oferece parcelas fixas, sendo que a amortização é crescente e os juros são decrescentes — motivo pelo qual, nas primeiras parcelas, a maior parte do pagamento é referente aos juros.
Dessa forma, conforme for sendo realizada a quitação das parcelas, os juros são reduzidos e a sua cobrança incide sobre o valor que ainda se deve ao banco.
Como o banco analisa a solicitação de financiamento?
Antes de aprovar um financiamento, os bancos avaliam a renda e o histórico do interessado para determinar quanto ele pode comprometer das suas economias com um financiamento imobiliário (no máximo 30% dela).
Essa renda também pode ser composta por outros membros da família, a partir dos seguintes comprovantes:
- Holerites (para quem trabalha com CTPS assinada);
- Declarações de Imposto de Renda e extratos bancários (para outros profissionais).
Além disso, é importante frisar que, o valor disponibilizado por um financiamento corresponde a apenas 80% do valor do imóvel.
Os outros 20% devem ser pagos a vista como a “entrada” – valor que garante a compra de um imóvel – e a mesma deve ser retirada do próprio bolso do comprador.
Nessa primeira fase para aprovação de crédito, o banco exige ainda outros documentos, tais como:
- Documentos de identificação originais (CPF e RG);
- Certidão de casamento ou união estável (quando existir);
- Comprovante de residência;
- Comprovante de renda;
- Carteira de Trabalho, Extrato do GFTS e autorização para movimentação de conta (quando existir);
- Certidão conjunta negativa de débitos relativos a tributos Federais e à Dívida Ativa da União.
Deixe tudo separado antes de se dirigir a uma agência bancária, afinal, não queremos perder a viagem, não é mesmo?
Em quais circunstâncias o banco pode negar um financiamento?
O banco pode negar um financiamento quando o interessado possui:
- Nota baixa no SCORE de crédito;
Onde é avaliado o histórico individual no mercado de crédito e probabilidade de inadimplência.
- Por restrições internas desse banco.
Afinal de contas, podem surgir restrições referentes a dívidas não pagas e caducadas, protestos e liquidações a prejuízo – aquelas dívidas quitadas em valor menor que o devido e muitos outros.
Em alguns casos negados, como uma restrição de valor baixo, por exemplo, ainda é possível entrar com uma defesa de crédito e solicitar que a instituição bancária reconsidere a decisão.
Mas, tudo depende exclusivamente do grau do problema no momento da solicitação de financiamento.
Afinal, se existir atraso em muitos pagamentos ou inadimplência, não há defesa cabível atualmente.